BioPlantasCS: Paricá

Paricá

Família: Fabaceae

Espécie: Anadenanthera peregrina (Vell.) Brenan (syn. Piptadenia peregrina, Acacia microphylla, Mimosa grata)

Nomes comuns: Angico Branco do Morro (considerando a cor das flores e local de ocorrência), Angico Vermelho (considerando a cor da madeira), Yopo, Cohoba, Nopo, Mopo, Paricá...

Trata-se de uma árvore que cresce no noroeste da Argentina, sul da Bolívia, Perú, Brasil e provavelmente em outras regiões da América que pode atingir até 20 m de altura em um ambiente natural. Sua madeira é muito apreciada pela indústria madeireira dada sua resistência e qualidade, bem como a planta tem sido utilizada para reflorestamento.

Curiosidade: Várias tribos amazônicas tais como Tucano, Waika, Araibo, Piaroa, Surara, Baniwa e Yanomami utilizam partes da planta no preparo de um rapé com efeitos medicinais.

Inicia a queda das folhas nos primeiros dias do período seco e reveste-se de folhas no final da estação seca/início da estação chuvosa. A floração ocorre na estação seca (setembro-novembro) com a árvore quase totalmente despida da folhagem. O início de floração e outros fenômenos do ciclo vital variam de planta para planta. Por isso, a época em que se pode achar indivíduos de angico em floração estende-se por vários meses.A frutificação tem lugar a partir do fim de novembro, seguida da maturação e dispersão gradativa das sementes. As vagens deiscentes permanecem presas à planta-mãe após a dispersão das sementes até o outro período de frutificação. O angico pode começar a florir e frutificar a partir de 3 anos de idade.

A resina avermelhada que escorre da casca, quando sua casca é arrancada, contém, entre seus princípios ativos, alta concentrações de triptaminas, principalmente a DMT, além de miristicina, óleo também encontrado na noz moscada. Sua substância ativa é o DMT (N-dimetiltriptamina).